Pensando as empresas de fomento comercial em 2019

Tempo de leitura: 3 minutos

Por: CARLOS ALEXANDRE DE BRAGA ALMEIDA

Apesar do pequeno crescimento deste ano, ele aconteceu pelo segundo ano consecutivo, mostrando que a terrível recessão de 14/16 ficou para trás. Os negócios voltaram. Existe uma boa expectativa de retomada da construção civil, um dos setores mais afetados pela recessão.

O curto governo Temer conseguiu reorganizar a economia colocando-a nos trilhos. Algumas reformas foram implantadas e outras não. Pelo menos estão encaminhadas e parece que a sociedade tem se dado conta da importância delas, notadamente a reforma da Previdência.

Como bem escreveu Delfim Neto na Folha de São Paulo de 26/12/18: “…. ele (Temer) será classificado como um presidente inovador e reformista: a densidade de medidas corretivas dos desvios da boa administração econômica por unidade de tempo foi a maior desde a Constituição de 1988!”.

A retomada efetiva acontecerá com a destinação de poupanças internas e externas para investimentos. Para isso é fundamental a CONFIANÇA na nova administração. Os projetos do novo governo devem sinalizar para um forte do crescimento.

O setor de fomento comercial conta com isso. Mesmo com a melhora na atividade econômica o volume de recursos disponíveis continua elevado. Os juros praticados pelos bancos e pelas fintechs tem seguido uma curva descendente. O mesmo tem acontecido com os fatores do fomento comercial.

A concorrência tem se acirrado, com queda de juros e com algumas negligências nas garantias. O que não é nada saudável! A remuneração do capital próprio, em muitas empresas do setor, não tem sido suficiente para suprir o planejado prêmio pelo risco. Ações efetivas de boa gestão são necessárias.

Os departamentos comerciais devem estar prontos para esta retomada. Seus profissionais devem ser os melhores. Devem estar bem treinados e com bons conhecimentos das políticas comerciais e de crédito. O relacionamento com os departamentos de crédito devem estar impecáveis. O conflito entre ambos deve estar muito bem administrado pelas lideranças.

Os gestores devem desenvolver adequadas analises sobre a performance da empresa em 2018. Pensar o futuro estará sempre ligado às ações e resultados alcançados no passado. A empresa não está começando do zero. O desprendimento e a abertura para se encontrar as verdadeiras causas dos problemas é um exercício necessário, difícil, que com o tempo e prática trará grandes benefícios para a gestão da empresa.

Os resultados planejados foram alcançados?
E as metas dos departamentos?
No departamento comercial foram analisadas as performances de cada um dos gerentes e colaboradores?
As despesas fixas e as financeiras também foram analisadas? Qual a conclusão?
Os principais gestores fizeram o planejamento para 2019? Os empresários já sabem os resultados que desejam?

É preciso detalhar o planejamento para 2019. Será o norte da gestão da empresa.

É preciso detalhar o planejamento para 2019. Será o norte da gestão da empresa.

Quais os objetivos da empresa?
Qual o resultado financeiro líquido planejado para o ano?
Quais as metas para o departamento comercial?
Quais as metas para cada profissional?
Quais as ações a serem desenvolvidas para evitar os erros de 2018?
Que interferências serão necessárias visando a redução de custos?
Quem será responsável pelo acompanhamento constantes das receitas, das despesas, enfim dos resultados? Qual a periodicidade dos controles?

O planejamento é fundamental para a boa gestão.

Os objetivos almejados são o norte orientador de todas as ações.

O futuro da empresa não acontece por acaso. Ele é construído no seu dia a dia.

Sucesso para todos em 2019.

Carlos Alexandre Braga é um consultor de empresa com especialização e foco em empresas do segmento de Fomento Mercantil.

Telefone: (31)99994-8243
E-mail: [email protected]

Deixe um comentário